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Postado em: 08/07/2020 - 16h25 | Redação

Centrais protestam em Brasília em defesa dos empregos

A CUT e demais centrais sindicais estão nesta quarta-feira (8), em Brasília. O objetivo é entregar ao ministro Paulo Guedes um documento com propostas de proteção ao emprego e a renda, além de uma agenda de retomada da economia.

Esse documento com as propostas dos trabalhadores já foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em junho. Entre as propostas, está a prorrogação do auxílio emergencial, no valor de R$ 600, até 31 dezembro, como etapa de construção de um programa permanente de renda básica.

Dentre os vários pontos apontados, as  entidades também pedem proteção às micro e pequenas empresas que precisam de capital de giro para arcar com a folha de pagamento.  De acordo com os sindicalista, é preciso elaborar linhas de crédito para a manutenção dos empregos e crédito para incentivar o consumo.

Responsabilidade

O ato das centrais não teve aglomeração. Foi um ato simbólico, com apenas dez dirigentes de cada central, seguindo todos os protocolos sanitários e medidas de proteção para evitar o contágio pelo novo coronavírus.

Pela primeira vez desde o início da pandemia, o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, participou presencialmente de um ato.

“Além de reivindicar, temos propostas”, disse o presidente da CUT. Entre essas propostas está a prorrogação do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 até 31 dezembro de 2020, como uma etapa de construção de um programa permanente de renda básica.

“O Brasil precisa mudar de rumo, ter um novo modelo econômico. O caminho para o crescimento econômico é olhar à carência do povo”, disse Sérgio Nobre. E explicou: “Se tem algo que a pandemia de Covid-19 mostrou é que temos de fazer investimento em amplos programas, como o habitacional, porque uma das dificuldades para manter a política de isolamento é exatamente a precariedade das condições de moradia do nosso povo”.