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Postado em: 23/07/2015 - 12h18 | Rede Brasil Atual

Centrais preparam cartilha para explicar PPE

Com posições mais alinhadas, as centrais sindicais se articulam para explicar o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) em suas bases e também para evitar alterações que considerem prejudiciais na Medida Provisória (MP) 680, editada pelo governo no último dia 6. O texto, que será analisado por uma comissão mista (deputados e senadores), recebeu 175 emendas. Os sindicalistas planejam um encontro, a princípio em 12 de agosto, com deputados e senadores, para um café da manhã, para conversar com os parlamentares e acompanhar a tramitação da MP. A preocupação principal é evitar mudanças que ponham direitos sociais em risco permanente.

Representantes de cinco centrais se reuniram durante duas horas na manhã de ontem (22) no Dieese, na região central de São Paulo, para analisar a MP 680 e discutir ações. Algumas são mais críticas à proposta, mas todas veem a medida como uma alternativa para reduzir danos em um momento de alta do desemprego.

Na opinião do  secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, a elaboração de um texto explicativo é necessária e leva em consideração o fato de a maioria dos congressistas não ter origem no mundo do trabalho e, com isso, não conhecer suas especificidades. “A cartilha cumpre esse objetivo”, diz. Ele lembra ainda que o programa é experimental e após 12 meses, prazo previsto na MP, pode ser objeto de ajustes, principalmente pela negociação direta tripartite (governo, trabalhadores e empresários). “É melhor deixar que seja construído pelas partes.” O dirigente mostrou preocupação com a quantidade de emendas apresentadas. “Isso pode desfigurar o programa.”

Para ele, a medida tem mais “questões de esclarecimento” do que efetivamente de mudanças. “O programa é um instrumento importante na conjuntura.”