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Postado em: 21/10/2014 - 12h48 | Redação

Centrais cobram voz em julgamento sobre terceirização

A CUT e as centrais sindicais CTB, Força Sindical e Nova Central enviaram, ao STF (Supremo Tribunal Federal), um pedido para participarem do processo que julgará a validade da prática de terceirização na atividade-fim – as entidades não seriam parte na ação, mas ofereceriam contribuições ao julgamento. Além de serem ouvidas no processo, as centrais também cobram que se faça uma audiência pública sobre o tema e que possam indicar especialistas que apontem as consequências da prática aos trabalhadores.

“Faremos a defesa da classe trabalhadora com argumentos e provas que mostrem o risco que a terceirização na atividade-fim trará ao mercado de trabalho brasileiro, tendo em vista os mais de 20 mil processos no TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre direitos que foram negados aos trabalhadores com essa forma de contratação”, esclareceu Maria das Graças Costa, Secretária de Relações do Trabalho da CUT. Entre as alegações dos sindicalistas contra a terceirização, está o fato de que a prática visa a redução de custos, e esta incide diretamente sobre o nível salarial, o aumento da jornada de trabalho e da taxa de rotatividade, precarizando os empregos no país.