Cartel de trens: provas produzidas na Suíça serão válidas
Para os promotores que acompanham e investigam o esquema de propina no Cartel dos trens em São Paulo, ligado ao governo do PSDB, todas as provas produzidas na Suíça têm validade no processo instaurado para investigar o caso.
O Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, ex-Chefe da Casa Civil do Governo Covas é acusado de ter recebido R$ 2,7 milhões de propina da empresa francesa Alston no esquema de licitações fraudulentas da CPTM e do Metrô. O conselheiro está com US$ 3,059 milhões bloqueados na Suíça.
A declaração dos promotores feita na semana passada foi estimulada por um pedido da defesa de Robson Marinho para que um mecanismo jurídico suíço fosse ignorado e favorecesse Marinho. Os promotores foram taxativos e ponderaram que a utilização das provas está prevista nas convenções europeias e na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.