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Postado em: 12/03/2007 - 09h40 | Redação

Bush no Brasil, fora Bush

Sua comitiva organiza um giro pelo Brasil, Uruguai, Colômbia, Guatemala e México buscando apoio para prosseguir sua política, como a vergonhosa política de dominação que esmaga a soberania dos povos. Bush vem atrás de acordos comerciais para continuar alimentando o imperialismo estadunidense.

Independente das relações diplomáticas entre governos, cabe aos movimentos sociais organizados um protesto veemente contra Bush e tudo que representa sua política em todo o mundo.
Manifestações em todo o país acontecem no sentido de mostrar a indignação do povo brasileiro contra este que se tornou em praticamente todo o mundo inimigo da democracia, da auto-determinação dos povos.

No dia Internacional da Mulher, além das manifestações das mulheres por igualdade, respeito e fim da violência doméstica ocorrem, também, manifestações de Fora Bush e sua política imperialista que massacra os povos.

Nesse dia de luta, mulheres e homens denunciam e lutam contra o senhor da morte, que humilha o povo iraquiano, por exemplo, em especial mulheres e crianças, vítimas de estupros e violações pelas tropas de ocupação.

As manifestações são contra a política de Bush, a serviço das grandes empresas transnacionais, como os supermercados Wal-Mart, que é alvo de um processo trabalhista, nos EUA, de mais de dois milhões de trabalhadoras que sofrem, por serem mulheres, discriminação salarial.

Depois da derrota eleitoral, Bush agora quer buscar um consenso. Nos EUA, entre os partidos Republicano e Democrata, e fora, com governos de outros países para continuar sua política que esmaga a soberania dos povos e ataca, sobretudo migrantes oprimidos nos EUA.

Nos planos interno e externo ele quer um “consenso” para continuar a guerra que dizima o povo e a nação iraquiana. Quer um “acordo” para continuar instalando bases militares nos países do continente, como a de Manta no Equador.

O “consenso” pretendido por Bush é para esmagar os governos da Venezuela e da Bolívia que têm tomado medidas em defesa da soberania nacional.

É do conhecimento de todos que no interior dos EUA 61% da população rejeitam a política da guerra no Iraque e centenas de milhares se manifestam nas ruas. Nos países do continente latino-americano os povos se levantam.

No Brasil, e por onde passa, Bush enfrenta atos e manifestações contrárias à sua presença e à sua política que ataca as trabalhadoras e os trabalhadores.
De norte a sul do continente americano os povos, sob formas diferentes, dizem em uma só voz: fora Bush e sua política imperialista.

Veja alguns números da Guerra no Iraque

Bush já gastou U$ 2,2 trilhões de dólares

O custo médio mensal da guerra é de U$ 8,4 bilhões

Os EUA são responsáveis por 48% dos gastos mundiais em armamentos.

Na guerra do Iraque já morreram 3 mil soldados americanos e mais de 60 mil iraquianos, entre militares e civis, em sua maioria mulheres e crianças.