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Postado em: 21/09/2010 - 15h13 | Rede Brasil Atual

Beijaço na Paulista

Em defesa do casamento igualitário, ativistas de movimentos de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBTs) protestaram na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, zona sul de São Paulo (SP). Um beijaço foi a forma de pedir direitos iguais e que candidatos às eleições deste ano tomem posição sobre esse segmento da população.

Mais informações acesse: http://www.redebrasilatual.com.br/multimidia/blogs/megafone/beijaco-na-paulista

Por ‘casamento igualitário’, ativistas LGBT fazem beijaço na Paulista

Um beijaço neste domingo (19), na avenida Paulista, em São Paulo, é parte da mobilização de movimentos de lésbicas, gays, bissexuais e trânsgêneros (LGBTs) para trazer seus direitos ao debate eleitoral. A campanha pelo Casamento Igualitário tem manifesto de apelo aos candidatos para que a questão seja contemplada nos programas de governo e na gestão dos eleitos.

Às 16h deste domingo, na esquina da Paulista com a rua Augusta, são esperados ativistas por igualdade civil, garantindo direito a união de pessoas do mesmo sexo. Eles também reivindicam a aprivação do Projeto de Lei Complementar 122, que criminaliza a discriminação por orientação sexual no país.
 
Na carta aberta aos candidatos, os ativistas equiparam a medida ao divórcio e ao sufrágio universal. Eles repudiam a proposta de levar o tema a consulta popular por meio de plebiscito e conclamam postulantes ao Legislativo a se posicionar sobre as questões.
 
“Os cidadãos homo, bi e transexuais cumprem os mesmos deveres que os heterossexuais para com a República, são obrigados a votar, a servir militarmente à pátria (no caso masculino), a pagar os impostos etc.”, diz o texto. “Todavia, a elas e eles ainda são negados, por parte do Estado, vários direitos básicos, como a igualdade civil e jurídica e mesmo a garantia e manutenção de sua integridade física”, argumenta.
 
“A aprovação do casamento igualitário seria a correção da injustiça civil relacionada aos direitos dos cidadãos LGBTs de constituírem família e possuírem os mesmos direitos civis e familiares que os heterossexuais”, propõe o manifesto. O texto cita a aprovação de lei semelhante na Argentina, neste ano.
Clique aqui para ler o manifesto.