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Postado em: 21/10/2015 - 13h58 | Redação

Aumentam protestos contra fechamento de escolas públicas

Aconteceu ontem (20) o quarto protesto contra o fechamento de escolas públicas, medida que vem sendo aplicada pelo governo Geraldo Alckmin. O protesto foi pacífico, acompanhado por poucos policiais militares, e saiu da praça da República, em frente a Secretaria Estadual da Educação, de lá os manifestantes caminharam até a praça da Sé.  

 
Pais, alunos e professores de diversas instituições de ensino têm se juntado com o apoio de organizações estudantis e movimentos sindicais contra a superlotação de salas, demissão de professores temporários e a transferência de cerca de 1 milhão de alunos, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
 
Ainda segundo o sindicato, o projeto do governo é separar os alunos das escolas estaduais por ciclos (fundamental I, fundamental II e médio), o que vai levar ao fechamento de pelo menos 163 escolas. “Não há nesta reorganização nenhuma preocupação pedagógica. Ela é uma mudança física, descolada de um verdadeiro projeto educacional. A secretaria deveria valorizar os professores, resolver os problemas estruturais das escolas”, declarou Maria Izabel de Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp.
 
Estima-se que pelo menos 3.390 salas de aula tenham sido fechadas em todo o estado, e algumas classes comportam até 60 alunos. O Ministério Público do Estado de São Paulo abriu um inquérito para cobrar explicações do governo do estado. Professores reclamam das condições das salas de aulas e dizem que as medidas foram tomadas sem consulta prévia ou conversa com as escolas ou a Apeoesp.  
 
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação declarou que está trabalhando para a entrega de melhores escolas e que estará dialogando com os educadores.