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Postado em: 18/08/2015 - 15h06 | Redação

Ato em frente ao Instituto Lula reafirma a luta pela democracia

Milhares de trabalhadores participaram de um ato organizado pela CUT em frente ao Instituto Lula, em São Paulo, no domingo (16), em defesa da democracia e do governo de Dilma Rousseff, legitimamente eleito pelo povo. A data foi a mesma escolhida pela direita, que organizou sua manifestação, pela segunda vez, na Avenida Paulista, com bem menos participantes do que em março.

Desde o dia 15 de março, quando os setores conservadores da sociedade se organizaram pela primeira vez contra o governo, o cenário vem mudando gradativamente.

O discurso da direita golpista que não aceita o resultado oficial das eleições e que tomou conta das redes sociais destilando ódio contra o PT e a presidenta vem, aos poucos, se dissipando. “Queremos garantir a democracia no nosso País. Está na hora de acabar com esse terceiro turno. Vamos virar essa página. As eleições são em 2018, vamos esperar as eleições e cada um vota em quem quiser”, disse o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

O secretário municipal de Direitos Humanos e Cidadania, Eduardo Suplicy, também defendeu o direito à liberdade de manifestação, desde que pacífica. Suplicy elogiou Dilma, sua retidão e transparência. “Tenho certeza de que ela e sua equipe vão trabalhar para acertar e melhorar a vida da população brasileira”, disse.

O Sindicato dos Químicos de São Paulo participou do ato em defesa da democracia e da presidenta levando mais de 500 trabalhadores. “Podemos até discordar num ou noutro ponto, mas a desestabilidade política não é boa para ninguém. Queremos ver o voto da maioria respeitado”, explicou Hélio Rodrigues, diretor do Sindicato.

O ato também foi um desagravo ao atentado contra o Instituto Lula ocorrido em 30 de julho, quando uma bomba de fabricação caseira foi jogada em direção ao local. No último período, vários diretórios do PT também sofreram atentados.