Ato em defesa do Brasil, dia 13 de março, terá participação de Lula
A CUT e as demais centrais sindicais estão organizando atos em todo o País para o próximo dia 13 de março. Em São Paulo a concentração acontece no vão livre do Masp, a partir das 15 horas.
O ex-presidente Lula e o líder do MST João Pedro Stédile, já confirmaram presença. “Temos de voltar às ruas no dia 13 de março para dizer que a Petrobras é nossa e ninguém tasca”, afirmou Stédile, durante o ato em defesa da Petrobras. Realizado ontem, dia 25, no Rio de Janeiro. O ato foi uma iniciativa da CUT e da FUP (Federação Única dos Petroleiros), e contou com a presença de trabalhadores da Petrobras, de intelectuais, jornalistas, pesquisadores, autoridades políticas e dirigentes sindicais de diferentes categorias.
Vagner Freitas, presidente da CUT, lembrou aos presentes: “Nós estamos fazendo uma luta de enfrentamento de classe. Não percam nunca isso da vista de vocês”. Para ele, o ato de ontem não foi apenas motivado pela “campanha sórdida” contra a Petrobras. “Queremos alertar o Brasil para as mentiras que são contadas todos os dias por uma mídia golpista e uma direita golpista”, afirmou. .
Em tom de desafio, o presidente da CUT questionou os reais interesses que cercam o tema Petrobras e a operação Lava Jato. “Que moral têm esses setores, que governaram o Brasil por 500 anos, para falar em corrupção? A vida inteira eles sucatearam os interesses do Brasil”.
O sindicalista lembrou ainda que a corrupção está diretamente ligada ao financiamento empresarial das campanhas políticas e é isso que precisa ser debatido. Vagner afirmou ainda que as investigações sobre corrupção na Petrobras não podem servir de pretexto para paralisar a empresa. Defendendo punição para aqueles que as investigações comprovarem culpa, o presidente cutista disse que as atividades da Petrobras precisam continuar em ritmo normal, para evitar interrupção dos investimentos da empresa e consequente desemprego.