Assembleia de aprovação de pauta será sexta, dia 21
Químicos farão assembleia sexta-feira, dia 21 de setembro, às 19h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348, Liberdade), para definir a pauta de reivindicações, que será entregue aos patrões.
Depois de várias reuniões com os trabalhadores da base e com a Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico), que reúne sete sindicatos nessa negociação conjunta, os químicos já têm uma pré-pauta de reivindicações, que será discutida com a base nessa assembleia decisiva.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato, Osvaldo Bezerra, além de reivindicar um reajuste acima da inflação, a campanha deste ano pretende melhorar a redação de algumas cláusulas da Convenção Coletiva. “Precisamos proteger os trabalhadores. A reforma trabalhista fragilizou as relações, e a nossa Convenção Coletiva é o nosso maior trunfo”, avalia Bezerra.
O sindicalista adianta que a pauta deve priorizar, além das cláusulas econômicas, outros cinco pontos. São eles: homologação obrigatória no sindicato; proibição do trabalho das gestantes em local insalubre; discussão sobre jornada de trabalho só com a presença do sindicato; sustentação financeira da entidade sindical; e inclusão de uma nova cláusula sobre resolução de conflitos.
Setor cresce
O setor químico apresentou crescimento, apesar da crise no país. Em 2017, comparando-se com 2016, o faturamento líquido da indústria química cresceu 1,2% em reais (de R$ 374,9 bilhões para R$ 379,3 bilhões) e 9,5% em dólar (de US$ 109,2 bilhões para US$ 119,6 bilhões).
O setor plástico teve um crescimento de 0,45% em 2017 em relação ao ano anterior, o faturamento passou de R$ 65,5 bilhões para R$ 65,8 bilhões.
O setor com melhor desempenho foi o de tintas e vernizes, com crescimento de 4,1% em reais (de R$ 11,84 bilhões para R$ 12,32 bilhões) e 14,7% em dólar (de US$ 3,39 bilhões para US$ 3,89 bilhões).