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Postado em: 15/07/2005 - 08h17 | Redação

Assédio moral é tema de debate

Pioneiro no Brasil nas pesquisas,  debates e denuncias sobre a prá tica do assédio moral nos ambientes de trabalho, o Sindicato dos  químicos e plásticos de São Paulo e região junto com a médica especialista em saúde do trabalhador a doutora Margarida Barreto.

A partir da pesquisa e tese de mes-trado e doutorado da médica Margarida Barreto e dos constantes debates realizados pelo Sindicato, pela CNQ/CUT, já há várias denuncias sobre assédio moral aceitas pela justiça do trabalho, a ponto de dar ganho de causa a trabalhadores que denunciam tal prática.

O setor farmacêutico já debate a questão em grupo de trabalho a fim de fazer constar na convenção coletiva clásusula que venha a inibir a prática do assédio moral nas empresas do setor.

Tramita na Câmara Federal projeto de lei que pune a prática de assédio moral. Diretores do Sindicato debateram com Vicentinho a importância da aprovação da lei para garantir o fim dessa forma de violência praticada contra os trabalhadores na maioria das empresas. O deputado informaou que o projeto tramita nas comissões temáticas e em breve deverá entrar na pauta de votação.

Portanto, os trabalhadores devem ficar atentos aos debates que acontecem no parlamento em Brasília a fim de acompanhar o andamento do projeto e cobrar do seu deuptado federal que vote pela aprovação da lei.

Pesquisa e estudos sobre assédio

A médica, especialista em saúde do trabalhador, Margarida Barreto, que presta serviços para o Sindicato defendeu, dia 30/06, tese de doutorado. Sua pesquisa sobre a prática do assédio moral teve início com trabalhadores da categoria.

Segundo Margarida Barreto a prática de assédio moral no trabalho é responsável pelo surgimento de várias doenças desde pequenas dores musculares até ulceras gástricas e depressão que podem ter graves consequências na vida do trabalhador.

Uma das pioneiras no estudo e tratamento sobre assédio moral no local de trabalho, Dra. Margarida Barreto defendeu sua tese na PUC/SP (Pontificia Universidade Católica de São Paulo).

Agora, prentende continuar sua atuação divulgando suas pesquisas e chamando a atenção dos sindicatos e dos trabalhadores para que lutem contra essa prática perversa que impera dentro de muitas empresas seja na área da produção como nos escritórios.