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Postado em: 10/07/2014 - 12h30 | Redação

Água do Cantareira pode acabar em um mês

A reserva de água do Sistema Cantareira que abastece São Paulo pode acabar dentro de um mês. Essa é a perspectiva se a quantidade de água retirada do volume morto da reserva for mantida. 

A obra de captação custou R$ 80 milhões, foi realizada sem licitação e  as bombas  só começaram a operar efetivamente em 4 de junho, mas corre o risco de perder a função em 35 dias de captação.  Nesse período, de acordo com o comitê anticrise, dos 182,5 bilhões de litros do Sistema, foram captados 47,3 bilhões de litros. A água está sendo retirada das represas Jaguarí-Jacareí, que juntas representam 80% da capacidade do Cantareira.

Agora restam 57 bilhões de litros de água desse reservatório. Com o esgotamento dessa represa, a Sabesp vai retirar água da terceira maior reserva do Cantareira, o volume morto do Atibainha, em Nazaré Paulista. 

A grande ação realizada pela Sabesp desde início  da crise foi a captação do volume morto, que está consumindo até a última gota da água que abastece São Paulo.