“Agora vem a fase da cobrança”, diz presidente da CUT
Depois de levar sua militância às ruas em favor da reeleição da presidenta Dilma Rousseff, a CUT, agora, mudará seu foco e cobrará do governo a aprovação de pautas trabalhistas, segundo o presidente nacional da entidade, Vagner Freitas – que prometeu a mesma dedicação que a Central demonstrou ao longo da eleição na defesa dos interesses dos trabalhadores.
“É verdade que o Brasil elegeu uma presidenta progressista, mas elegeu um Congresso extremamente conservador. Vamos disputar agenda com o governo. Mesmo na coalizão da presidenta Dilma há muitos conservadores. Serão quatro anos de caravanas a Brasília”, previu Freitas, elencando as demandas que farão parte das reivindicações sindicais no próximo ciclo governamental – como a redução da jornada de trabalho para 40 horas – e conclamando uma união entre centrais e movimentos sociais em torno de uma pauta unificada. “Eu sei que os empresários vão fazer a mesma coisa”, analisou.