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Postado em: 04/05/2010 - 00h00 | Diretoria Colegiada

A inevitável comparação Lula X FHC

O Brasil tem seguido um caminho interessante pós-ditadura: a democracia por meio das instituições tem avançado muito. Desde a primeira eleição direta para presidente da República o povo mostra a cada dia um melhor preparo e entende mais como pode participar. O resultado é o crescimento do país e o olhar do mundo para ele. Não somos mais vistos como um povo “bárbaro”, mas como lideranças preparadas para discutir e contribuir com questões importantes como construção da paz, meio ambiente, desenvolvimento econômico, avanços da ciência, entre outras.

O presidente Lula acaba de ganhar uma menção importante da revista “Time”. Nosso presidente foi elencado numa lista das 25 personalidades políticas mais importantes e, portanto, influentes do Planeta Terra. Em pronunciamento oficial do governo, nosso competente presidente prestou contas sobre seus oito anos de mandato, que estão no fim. Todos nos lembramos do quanto era importante a geração de empregos para o ex-sindicalista Lula. E nesse campo o Brasil bate recorde, bate recorde e bate recorde! São mais de 12 milhões já criados até agora e a previsão é de mais de 2 milhões até o fim do ano. É promessa de campanha cumprida!
 
Aqui na nossa Casa, o Sindicato, temos também muito o que comemorar. Muitas crises econômicas depois, o Brasil segue forte e seguro, por conta dos acertos do governo. Isso tem impacto claro entre nossos trabalhadores. Nosso 1º de Maio tem um sabor especial: além dos trabalhadores terem a esperança de 2002 transformada em realidade em 2010, temos também finalizada a Campanha Salarial do Setor Farmacêutico, vitoriosa para os companheiros que foram decisivos por conta das mobilizações realizadas.
 
Entre as conquistas, uma merece destaque: o reajuste salarial de 6,8%, o que significa 1,5% de aumento real. Num momento de discussão sobre o futuro do país, com as eleições presidenciais se aproximando, o Sindicato tem o dever e a obrigação de fazer um balanço baseado em números. E a comparação, inevitável, será colocada entre os reajustes alcançados nos governos dos dois últimos presidentes, exclusivamente para os trabalhadores do Setor Farmacêutico.
 
No governo do ex-presidente FHC (Fernando Henrique Cardoso), os trabalhadores perderam, perderam muito! Dentro do Setor Farmacêutico nossos companheiros acumularam PERDAS SALARIAIS de -4,32% (dados de 1996 a 2002), ou seja, nossos reajustes foram menores que a inflação. Quando a análise é feita no período do presidente Lula, o resultado é muito diferente, acumulamos vitórias. Obtivemos GANHOS SALARIAIS de +11,42% (dados de 2003 a 2010). Isso é dinheiro no bolso do trabalhador acima do valor da inflação.