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Postado em: 27/09/2010 - 00h00 | Diretoria Colegiada

A indústria da calúnia perde seu poder

Em 1989, o então candidato à Presidência da República Luiz Inácio da Silva, o nosso Lula, foi atacado de forma grotesca pela grande mídia e pelos políticos que defendiam um Estado autoritário. O grande medo era ver no poder o representante do povo.

Nascido na pobreza, defensor dos direitos dos trabalhadores e, mais, trazendo no coração experiências da maior parte dos brasileiros, Lula podia, como confirmado nos últimos oito anos, dar respostas de poder que contrariassem parte dos políticos e empresários da época.
 
Os ataques e calúnias vinham de todos os lados. Na mais suja das armações, Lula foi atacado com acusações pessoais, envolvendo sua filha e uma relação amorosa que tivera, em uma edição que visava exclusivamente prejudicar o lutador defensor dos trabalhadores. Outras armações existiram, inclusive tentando vincular o candidato a crimes, divulgando uma camiseta do Partido numa ação policial. Lula perdeu e o Brasil perdeu.
 
A democracia é uma construção. Algumas eleições depois, precisamente em 2002, Lula foi eleito. O povo a cada dia consegue entender melhor o que é realidade e o que é mentira. A quantidade de informações e a multiplicação de meios, principalmente na internet, como sites, blogs, entre outros, ajudam a desfazer o que os monopólios de comunicação fizeram em 1989 e em outros momentos. Hoje, votamos melhor e menos influenciados por qualquer bobagem que tentem nos encucar.
 
Em 2010, a regra de criar notícias para vender jornais continua. Mentiras lemos todos os dias, mas sem o poder de decidir uma eleição. Isso mostra a maturidade dos eleitores e que a valorização dos projetos defendidos pelos candidatos ainda é preponderante. Existem equívocos e manifestações justas de protestos nas eleições. Mas o fato é que aprendemos a votar, sem nos influenciar pela grande mídia. É uma grande emancipação da democracia que estamos presenciando. Participemos.