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Postado em: 01/04/2021 - 12h30 | Redação

3.869 mortes por covid-19 em 24 horas no Brasil

O Brasil registrou ontem, 31 de março, mais um triste recorde. Foram 3.869 vítimas em 24 horas. Com isso, o país registra 321.515 vidas perdidas para o vírus desde março do ano passado. Assim, mesmo sem contar a ampla subnotificação, o Brasil deve retomar até amanhã o posto de segundo país com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos. Na última semana, o México havia passado o Brasil, em uma recontagem de vítimas no país. O governo local resolveu admitir que as mortes em excesso registradas, mesmo sem realização de testes para a covid-19, seriam relacionadas à pandemia. Caso o Brasil fizesse o mesmo movimento, seriam mais de 410 mil mortos. Isso, de acordo com cálculos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), a partir de estimativas conservadoras.

Também nas últimas 24 horas, houve o registro de um número elevado de novos infectados. Esse aspecto revela que a pandemia segue descontrolada no Brasil, como afirmam institutos de referência para a covid-19. E está assim desde o fim do ano passado. Este avanço resulta no atual padrão elevado de mortes diárias, com consecutivo colapso do sistema de Saúde do país. Nas palavras da Fiocruz, trata-se da “maior crise sanitária e hospitalar da história”.

Foram 90.638 novos casos hoje (31). Com isso, o país chega a 12.748.787 pessoas contaminadas. Em relação à média diária de casos e mortes, os dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) revalidam a sentença de que este é o pior momento, com folga, do surto no Brasil. Em média, por dia nos últimos sete dias, morreram 2.977 pessoas e se infectaram 75.616.

*Com informações da Rede Brasil Atual