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Postado em: 12/01/2009 - 11h20 |

Ataques de Israel à Faixa de Gaza já provocou mais de 800 mortes

O mundo assiste perplexo aos ataques israelenses na Faixa de Gaza, que massacra trabalhadores e toda população palestina da região e vitima crianças e idosos.

A Faixa de Gaza é um território situado no Oriente Médio, e deriva do nome da sua principal cidade, Gaza, que atualmente não é reconhecida internacionalmente como um país soberano. O território é um dos mais povoados do planeta, com mais de um milhão e meio de habitantes, em uma área de 360 quilômetros quadrados. É uma região cobiçada porque liga todo território do Oriente Médio ao mar, sendo assim a principal rota comercial de todos os países desse continente. Portanto, o conflito entre Israel, de um lado, e Palestinos do outro, não é uma simples disputa da terra, de quem pode ou não morar na região. Está em jogo o controle de toda essa importante rota comercial.

A Faixa de Gaza é atualmente comandada pelo movimento islâmico Hamas, que significa “Movimento da Resistência Islâmica”, inimigo jurado de Israel que o considera uma organização terrorista.

Israel deixou a Faixa de Gaza em 2005, após 38 anos de ocupação, mas a retirada não melhorou a relação entre israelenses e palestinos.

O atual ataque israelense à Faixa de Gaza já provocou mais de 700 mortes e 3.100 feridos, a maioria civis, teve início em 27 de dezembro de 2008 e é um dos mais violentos da história de conflitos entre esses povos.

Muitas manifestações ocorrem no mundo, inclusive no Brasil, e muitos governos já declaram sua indignação com esses ataques. O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) em reunião, em oito de janeiro passado, votou pelo fim do conflito, mas sofreu veto do representante dos Estados Unidos.
Diversos governos da Europa e das Américas se pronunciaram pelo fim dos ataques. O ministro das relações exteriores do Brasil, o chanceler Celso Amorim, está em viagem para a região do conflito para dar a contribuição brasileira no processo de negociações de paz.

Acompanhe cobertura do conflito na página da Agência Carta Maior: www.cartamaior.com.br