Governos não admitem água como bem universal
Os líderes políticos da humanidade continuam a hesitar em enfrentar de forma efetiva os problemas ambientais que ameaçam o planeta. Assim como acontece nas negociações multilaterais sobre a preservação da biodiversidade, também reinam o impasse e a paralisia nas discussões travadas pelos governos acerca da utilização dos recursos hídricos. Reflexo dessa realidade terminou, dia 22 de março, domingo, sem grandes resultados, o 5º Fórum Mundial da Água, realizado na Turquia.
Cerca de cem ministros de Estado participaram do encontro. A delegação brasileira _ uma das maiores, cerca de 150 pessoas, foi chefiada pela secretária-executiva do Ministério do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Ela participou de duas mesas-redondas que discutiram, respectivamente, o combate à pobreza e a utilização de recursos hídricos para a produção de energia.
No encontro, pela primeira vez, intensificaram-se as discussões governamentais acerca do impacto do aquecimento global sobre o abastecimento de água em todo o mundo. O tema foi primeiro ponto de pauta da reunião de ministros e recebeu especial atenção dos países que já enfrentam problemas como o aumento de inundações e secas, o aumento do nível do mar e o derretimento de gelo polar, entre outras catástrofes intensificadas pelo processo de mudanças climáticas.
Algumas discussões avançaram em Istambul, mas em termos de decisões ou, ao menos, sinalizações para futuras ações concretas, o 5º Fórum Mundial da Água foi praticamente nulo.
Veja matéria na íntegra na página da Agência Carta Maior
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