Na última semana, o Sindicato recebeu a denúncia de que houve ameaças para que os trabalhadores da Muriel fizessem horas-extras até as 20 horas. Não bastassem as ameaças durante a semana, a pressão aumentou para que o trabalho ocorresse também no sábado, conforme relato dos trabalhadores.A partir da reclamação e de reunião com trabalhadores, o Sindicato fez uma pauta de negociação e entregou para a diretoria da Muriel, em 16 de outubro. No dia 19 de outubro, o dirigente sindical, Edson Passoni, esteve na empresa e negociou as reivindicações dos trabalhadores.A empresa se comprometeu a não pressionar por horas-extras, até porque não tem esse direito.

     O Sindicato esclarece que horas-extras são realizadas apenas com a livre aceitação do trabalhador, não existe nenhuma possibilidade do patrão exigir.A negociação também incluiu, além das horas-extras, queixas sobre os seguintes pontos: data do pagamento de salários; vale-transporte; convênio médico; registro conforme função; pausa para descanso; e implantação de mais um relógio de ponto.