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Postado em: 08/09/2011 - 14h27 | Nilton Freitas

Intercâmbio sindical com a Alemanha

O maior Sindicato dos Químicos do mundo com o maior Sindicato dos Químicos da América Latina: assim pode ser resumido o breve encontro que aconteceu essa semana entre o dirigente de Administração e Finanças do Sindicato dos Químicos de São Paulo Osvaldo Bezerra (Pipoka) com o presidente do Sindicato Nacional dos Químicos da Alemanha (IGBCE), Michael Vassiliadis.


O sindicalista alemão esteve em São Paulo por dois dias para participar da reunião da Rede de Trabalhadores no Grupo BASF América do Sul que decidiu pela retomada do diálogo social na empresa, após quase dois anos de interrupção.

O assunto principal da conversa entre os dois dirigentes foi a melhoria da relação e da cooperação internacional entre os dois sindicatos, em benefício dos trabalhadores e trabalhadoras das empresas alemãs do ramo químico instaladas em São Paulo, como BASF, Bayer, Degussa e outras.

Nesse sentido, acordou-se de incrementar a troca de informação sobre os negócios e o comportamento dessas empresas em relação às Redes de Trabalhadores, relação com o Sindicato, negociação coletiva etc.. Também se planeja incrementar o intercambio de jovens brasileiros e alemães que participem das atividades sindicais e das Redes.

O companheiro Vassiliadis lamentou profundamente a impossibilidade de encontrar-se com os membros da Rede de Trabalhadores da Bayer no Brasil, que estavam reunidos em São Paulo por ocasião do lançamento do Vídeo comemorativo dos 20 anos de funcionamento da Comissão de Fábrica nas unidades da empresa em São Paulo e Belford Roxo, Rio de Janeiro.

“Comecei minha carreira profissional como Técnico Químico na Bayer de Dormagen e me sinto, por isso, como um membro da Bayer até hoje”, testemunhou o companheiro alemão que hoje preside o maior sindicato de trabalhadores químicos do mundo, com cerca de 700 mil associados, atualmente.

Para o companheiro Osvaldo Bezerra, o Pipoka, “o intercambio de experiências e a cooperação internacional são cada vez mais importantes para um Sindicato que tem em sua base inúmeras empresas multinacionais e milhares de empregados, com diferentes tipos de demanda.”

O companheiro Vassiliadis manifestou o desejo de um reencontro entre os representantes dos dois sindicatos durante o Congresso da ICEM que acontecerá em Novembro próximo, em Buenos Aires.