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Postado em: 06/03/2012 - 11h00 | Redação

Setor Farmacêutico: aumento real já!

 

No dia 1º de março, a FETQUIM/CUT entregou ao Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticas no Estado de São Paulo) a pauta de reivindicação da categoria.

Na Campanha Salarial 2012 do Setor Farmacêutico, coordenada pela FETQUIM/CUT, estão em pauta as cláusulas econômicas: reajuste de salário, piso, PLR, cesta básica e licença-maternidade.

O Setor Farmacêutico, em 2011, faturou R$ 43 bilhões, e, em relação a 2010, a indústria farmacêutica cresceu 18,7%. Suas perspectivas são ainda maiores para 2012. Por sua essencialidade, a indústria farmacêutica é um dos setores econômicos que mais se beneficiou do crescimento econômico. No entanto, os dirigentes sindicais, coordenados pela FETQUIM/CUT, sabem que na mesa de negociação os patrões farão a choradeira de sempre.

Osvaldo Bezerra (Pipoka), Coordenador Político e Administrativo do Sindicato, afirma que essa choradeira não faz sentido diante do alto faturamento da indústria farmacêutica. “Sabemos muito bem que os patrões têm plenas condições de atender nossas reivindicações, de garantir Aumento Real para trabalhadores e trabalhadoras do setor, sem fixar o vergonhoso teto salarial.”

O calendário de negociação já foi estabelecido, sendo a primeira reunião no dia 21 de março, às 10h, na Sede do Sindicato, e a segunda no dia 28 de março, às 10h, em local a ser confirmado. Neste momento é fundamental que todos os trabalhadores e trabalhadoras estejam atentos, conversem na fábrica e nos escritórios e, sobretudo, participem das atividades que serão realizadas pelo Sindicato na Sede Central, nas Subsedes e na porta das empresas. “O melhor remédio para conquistarmos Aumento Real é a luta, não tem outra saída. A hora é agora”, destaca João Carlos de Rosis, Secretário Geral do Sindicato.

Os sindicatos coordenados pela FETQUIM/CUT têm as seguintes bandeiras de luta para a Campanha Salarial do Setor Farmacêutico 2012:

• Salário normativo (piso) de R$ 1.500,00;

• Reajuste de salário de 12%, sem teto salarial;

• Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de R$ 2.500,00;

• Cesta básica ou vale-alimentação com valor mínimo de R$ 150,00 (para empresas com valor superior, o aumento deverá ser de 25%);

• Acesso gratuito a medicamentos; e

• Licença-maternidade de 180 dias.