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Postado em: 16/03/2012 - 10h26 | Redação

Sindicato e trabalhadores conquistam direitos

 

foto: Eduardo Oliveira

Após dois anos intensos de negociações frustradas por conta da intransigência da direção da Fundação Butantan, trabalhadores/as, com apoio da direção do Sindicato dos Químicos de São Paulo paralisaram as atividades na manhã do dia 11 de março. A disposição em se manter em greve, até que a direção da Fundação atendesse as reivindicações, era grande.

Logo nas primeiras horas da manhã, ainda com o sol despontando no horizonte, trabalhadores/as paravam na portaria da Fundação e, com os diretores do Sindicato e a Comissão de Trabalhadores/as, não economizavam esforços para convencer os colegas a aderirem à paralização.

A polícia militar foi chamada pela direção da Fundação, essa é uma prática de todas as empresas quando acontece alguma manifestação de trabalhadores/as. No entanto, a manifestação foi pacífica, funcionários/as da Fundação reivindicavam que a direção da Fundação atendesse suas reivindicações. Nada mais justo que trabalhadores/as se manifestem, exigindo que a empresa cumpra com suas obrigações trabalhistas, como respeitar a Convenção Coletiva de Trabalho, pagar o piso salarial da categoria, a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), respeitar a Comissão de Trabalhadores/as, legitimamente eleita pelo conjunto dos colegas de trabalho e colocar fim à nefasta prática de Assédio Moral por parte das chefias.

Enquanto trabalhadores/as permaneciam na portaria da Fundação Butantan, uma comissão, com 3 dirigentes do Sindicato e 3 pessoas da Comissão de Trabalhadores, se reuniu com a direção da Fundação para negociar o fim da paralisação. Para trabalhadores/as só havia uma maneira do retorno ao trabalho, o atendimento das reivindicações. Após duas horas intensas de negociação a comissão retornou e deu a boa notícia para todos. A direção da Fundação enfim, após dois anos de intensas negociações, resolveu atender as reivindicações. Por unanimidade, trabalhadores/as aceitaram a proposta.

Para Elaine Blefari, dirigente do Sindicato, afirma que a organização, perseverança e resistência dos trabalhadores/as da Fundação foi fundamental para garantir a vitória. “Sou dirigente do Sindicato há alguns anos e fazia tempo que não via uma unidade e garra de trabalhadores e trabalhadoras como vi entre os companheiros e companheiras da Fundação. Isso foi sem sombra de dúvidas fundamental para a vitória”, destacou Elaine.

Trabalhadores/as retornam ao trabalho e permanecerão junto com a direção do Sindicato em vigília para que de fato a direção da Fundação cumpra o acordo.