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Postado em: 23/01/2013 - 15h18 | Folha de S.Paulo

Indústria recebeu 65% dos investimentos do BNDES em 2012

Dos R$156 bilhões desembolsados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) em 2012, R$100 bi foram destinados para a Industria e Infraestrutura, somando 65% dos valores investidos.



Segundo o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o bom desempenho do banco em 2012 foi resultado, em grande parte, do conjunto de medidas adotadas pelo governo federal para estimular a economia no país.



O setor de Comércio e Serviços fechou o ano com desembolsos de R$ 44 bilhões (28% do total). No setor público, tiveram desempenho favoráveis programas como o BNDES Estados, Proinveste e Propae, que desembolsaram no ano passado R$ 11 bilhões.



Da mesma forma, o programa BNDES PSI (Programa de Sustentação do Investimento), com taxas de juros baixas, liberou R$ 44 bilhões, com a realização de quase 150 mil operações de financiamento ao setor produtivo. Do total, 57% foi liberado para micro, pequenas e médias empresas, segundo o banco.



Para chegar ao resultado, o banco fez uma força-tarefa no mês de dezembro de 2012. A liberação de recursos no mês foi de R$ 34,2 bilhões. Na história do BNDES, os desembolsos superaram R$ 30 bilhões somente em duas ocasiões, setembro de 2010 e julho de 2009 –nos dois casos impulsionados pela Petrobras.



Mais investimentos em 2013

Segundo o banco, a tendência para 2013 é de aceleração dos investimentos com o crescimento no número de consultas (60%) e projetos aprovados (58%) ao longo de 2012, na comparação com o ano anterior.



As consultas somaram R$ 312,3 bilhões e as aprovações, R$ 260,1 bilhões. Na Indústria, o crescimento das consultas foi liderado pelos segmentos extrativo (R$ 32,2 bilhões), química e petroquímica (R$ 23,3 bilhões), material de transporte (R$ 15,4 bilhões) e metalurgia (R$ 11 bilhões).



Na Infraestrutura, o destaque foi energia elétrica, com consultas de R$ 29,5 bilhões e aprovações de R$ 38,6 bilhões, seguido por transportes rodoviário (R$ 19,6 bilhões), outros transportes (R$ 17,6 bilhões) e telecomunicações (R$ 9 bilhões).