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Postado em: 28/07/2014 - 13h24 | Redação

Químicos participam do Seminário Nacional do Macrossetor

Nosso Sindicato participou nos dias 24 e 25 de julho do Seminário Nacional do Macrossetor Indústria, uma iniciativa da CUT em conjunto com cinco confederações de trabalhadores da indústria, dentre elas a CNQ.

Durante o evento o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, defendeu a maior participação dos trabalhadores nos Conselhos de Competitividade do Plano Brasil Maior. Para tanto, assinalou a importância de se construir uma pauta consistente, unificada e articulada entre todos os setores envolvidos.

O Plano Brasil Maior foi uma resposta do governo Dilma ao movimento em defesa da produção nacional conduzido pela CUT e alguns setores do empresariado. “O País estava perdendo empregos por conta do alto índice de importações e o Plano Brasil Maior veio justamente no sentido de garantir o apoio à produção nacional”, afirmou o dirigente da CUT.

Preparação – Antes do seminário, o Sindicato promoveu um encontro entre os dirigentes da entidade e o coordenador do Dieese, Airton Santos,  com o objetivo de avaliar o macrossetor indústria.

Além de fazer uma retrospectiva sobre os diversos planos econômicos adotados no país nas últimas duas décadas e os reflexos no setor produtivo, Santos explicou que a partir de 2003, com a entrada do governo petista, os investimentos na diminuição da desigualdade passaram a ser prioridade. “Temos carências, mas temos vários projetos – Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e valorização do salário mínimo, entre outros – que visam diminuir as diferenças e incluir uma parcela grande da população no mercado consumidor”, explicou.

De acordo com o técnico, a economia vem crescendo 2% ao ano, e o grande desafio do momento é aumentar a produtividade da indústria brasileira, para torná-la mais competitiva. “Tem uma parcela da elite que defende o desaquecimento da economia, para gerar desemprego e  a mão de obra ficar mais barata. Mas é um discurso que não se sustenta. Precisamos de investimentos em tecnologia e crédito mais barato, principalmente para as pequenas e médias indústrias”, avaliou.