SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 20/08/2014 - 12h49 | Redação

Ministério da Educação pode dar apoio à USP

O Ministério da Educação está preocupado com a USP e está acompanhando “de perto” a situação da Universidade. O Ministro da Educação, Henrique Paim, em entrevista ao site EBC declarou que deve se reunir em breve com o Reitor da Universidade para tratar de um possível apoio do MEC à instituição.

“A universidade é referência para o Brasil, possui cooperação com o MEC, com o governo federal, e nós estamos acompanhando de perto essa questão. Vamos ter uma reunião em breve para discutir como o MEC pode apoiar”, disse. “A universidade tem autonomia. O que podemos fazer é debater os caminhos para que a USP possa se recuperar” declarou o Ministro.

A  reitoria propôs, através de uma “Carta Aberta”, uma série de medidas para combater a grave crise financeira que se instalou na Universidade. Funcionários, estudantes e professores da instituição estão em greve. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), o reitor propôs um programa de demissão voluntária com meta de 2,8 mil funcionários serem demitidos. O programa será focado nos servidores celetistas com idade entre 55 anos e 67 anos e pelo menos 20 anos de trabalho na USP. A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.

Entre outras medidas, a reitoria propõe que tanto o Hospital Universitário do Campus Butantã, na capital paulista, quanto o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, em Bauru, sejam transferidos da USP para a Secretaria Estadual de Saúde, sendo que os servidores dos dois hospitais continuariam ligados à universidade.

Confronto

Mais uma vez a tropa de choque foi chamada na manhã desta quarta-feira (20) para atacar grevistas (funcionários, professores e estudantes) em frente à USP. Cerca de 150 manifestantes foram dispersados de duas portarias da USP pela tropa, que utilizou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. O confronto chegou até a estação Butantan do Metrô, que teve que ser fechada. Pessoas que circulavam pela estação foram atingidas pelos efeitos das bombas, provocando tumulto no local.