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Postado em: 22/09/2014 - 11h28 | Redação

Trabalhadores paulistas cobram R$ 50 mi do governo estadual

Em resposta à CUT São Paulo, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região de São Paulo (TRT-2) informou que a maior demissão em massa de servidores públicos da Fundação Casa (antiga Febem), considerada arbitrária, já soma aproximadamente R$50 milhões. O processo envolve 923 trabalhadores e foi aberto após a demissão de 1.751 agentes quando o atual governador Geraldo Alckmin (PSDB) também comandava o estado. A justiça determinou que parte dos funcionários fosse reintegrada em 2005 e 2007, porém o governo precisará expedir precatórios (dívida judicial do Estado) por conta dos salários atrasados, danos morais e direitos trabalhistas.

“Eles não negociam, esperam que a gente chegue aos tribunais para resolver as questões. Acabam gastando muito mais do dinheiro do contribuinte com as ações judiciais, em casos que poderiam ser resolvidos por meio do diálogo. O quinquênio, por exemplo, é um dos nossos benefícios que o governo não paga”, acusou Aldo Damião Antônio, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família (Sitraemfa). Na época, para justificar a demissão, Alckmin chegou a afirmar que estava dispensando agentes torturadores. “Isso causou danos porque funcionários passaram a ser ofendidos nas ruas, na própria vizinhança ou dentro da família. Temos casos de servidores que adoeceram, um que se tornou mendigo e quatro trabalhadores que cometeram suicídio”, relata Edson Brito, secretário de Assuntos Jurídicos do Sitraemfa.