O presidente da CUT, Vagner Freitas, avaliou como normal o resultado das eleições presidenciais apurados ontem (5) e considera o segundo turno um “momento extraordinário” para debater o futuro do país – por meio da comparação entre os dois projetos em disputa. “O PSDB já administrou o Brasil e jogou o país numa crise extraordinária. O movimento sindical brasileiro sabe o quanto é prejudicial aos trabalhadores a eleição de uma candidatura vinculada ao PSDB”, disse.

O dirigente também avaliou como possível a transferência de grande parte dos eleitores de Marina Silva para a presidenta Dilma Rousseff (PT), considerando que os votos anti-PT já marcaram presença nos números atingidos pelo candidato Aécio Neves (PSDB). “É uma oportunidade para saber, por exemplo, por que Minas Gerais rejeita de forma tão contundente o candidato do PSDB.  Vamos desmascarar para o Brasil inteiro a perseguição que Aécio fez aos trabalhadores em Minas, principalmente na educação”, declarou o sindicalista, lembrando que durante o governo FHC, Aécio, então presidente da Câmara dos Deputados, apresentou um projeto de flexibilização da legislação trabalhista – que parou no Senado e apenas foi arquivado no governo Lula.