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Postado em: 04/12/2014 - 12h51 | Redação

Alckmin está cedendo às pressões do agronegócio, afirma dirigente em ato da CUT

Na visão de Ernane Silveira Rosas, presidente da Federação Interestadual dos Nutricionistas de São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco e Alagoas, a proposta de extinção da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, defendida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), atenderia apenas às multinacionais que possuem patentes no setor agrícola. A avaliação foi exposta durante o ato promovido pela CUT, em São Paulo, em virtude do Dia Mundial de Luta Contra os Agrotóxicos. “Neste ano, a secretaria lançou a primeira semente do milho orgânico brasileiro, o que significa independência para os produtores, mas para essas multinacionais isso é ruim e representa menos pagamentos de royalties pelos agricultores”, afirmou.

O evento – realizado em forma de rádio – contou com entrevistas e comentários sobre o tema, alertando a população sobre os perigos do consumo de agrotóxicos, responsável por causar doenças como câncer, depressão, esterilidade, problemas neurológicos e mentais. “Além disso, os fungicidas, inseticidas e herbicidas vão acabando com o solo. No Brasil, só na área rural, há o registro de 300 mil hectares de terra degradadas, onde não nasce nem mais mato”, observou Jasseir Fernandes, secretário nacional de Meio Ambiente da CUT, também orientando que as pessoas evitem o consumo de produtos que contenham essas substâncias (a informação é indicada nas embalagens).