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Postado em: 02/04/2015 - 12h38 | Redação

Assembleia dia 10 de abril vai avaliar as negociações com a bancada patronal e definir os rumos da Campanha Salarial 2015

Na primeira rodada de negociações, realizada no dia 20 de março, a bancada patronal culpou o momento econômico do País e a oscilação do câmbio para se esquivar de negociar aumento real e, inicialmente, propôs apenas repor a inflação do período (estimada entre 7,9% e 8,2%), jogando as negociações das cláusulas sociais para o encontro seguinte.

Na segunda rodada, que aconteceu no dia 30 de março, na sede do nosso Sindicato, a ladainha foi a mesma. Apesar do ano de 2014 ter sido bastante positivo para a indústria farmacêutica, os representantes do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo) insistiram na alegação de que o ano de 2015 está muito incerto para a indústria e que por este motivo fica difícil projetar qualquer percentual de aumento real. “A indústria farmacêutica foi o setor que mais faturou no ano passado. Cresceu em faturamento 13,6% e em unidades vendidas 8%. No segmento de genéricos, o crescimento foi de mais de 18%. Mas, ainda assim, eles se apegam na conjuntura econômica de hoje para negar uma reposição salarial que se refere ao ano passado”, desabafa Adir Teixeira, secretário-geral do Sindicato.

Na avaliação do sindicalista, as negociações econômicas nunca são fáceis, porém, neste ano, a conjuntura econômica deve afetar diretamente as negociações salariais. Paralelamente às negociações com o sindicato patronal, foi intensificada a mobilização nas fábricas nas últimas duas semanas. Foi realizado também um encontro com os trabalhadores do setor, que reuniu representantes de mais de 30 empresas. “Neste encontro discutimos a Campanha Salarial e problemas específicos de cada empresa. Preparamos pautas específicas que já foram entregues a várias empresas da categoria e esta é, sem dúvida, mais uma forma de fortalecer nossa mobilização”, explica Antenor Nakamura, o Kazu, secretário de Administração do Sindicato.

Os outros sindicatos que integram a Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos) e que negociam conjuntamente – Químicos do ABC; Químicos Unificados de Campinas, Osasco e Vinhedo; Químicos de Jundiaí e Químicos de São José dos Campos – também se reúnem com suas respectivas bases nos próximos dias com o objetivo de discutir os rumos desta Campanha.