Lula defende valorização dos sindicatos
Recentemente, em reunião na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), o ex-presidente Lula reafirmou que se vencer as eleições terá um olhar voltado para a defesa dos direitos dos trabalhadores.
Lula disse que quer empoderar canais para negociações coletivas entre trabalhadores e empresários e fortalecer os sindicatos. Lula foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e um dos fundadores da CUT Nacional.
Nos dois mandatos de Lula o salário mínimo foi valorizado, a média de reajustes das demais categorias aumentou e, com melhor poder de compra, o trabalhador manteve a economia aquecida.
A estagnação do valor do salário mínimo e o aumento do desemprego e das ocupações precárias certamente colaboram para o péssimo desempenho da economia brasileira.
O Brasil vive hoje uma situação inversa ao ciclo anterior, sob o comando de Lula. Hoje o país tem desemprego elevado, salários contidos, crédito caro, baixo poder de consumo e baixo nível de atividade industrial.
A revisão das perdas de direitos e renda desde 2017 é um tema que preocupa o ex-presidente e está na pauta de discussões de Lula, pré-candidato à presidência da República nas eleições deste ano e primeiro colocado em todas as pesquisas de intenção de voto.
O movimento sindical considera primordial a revogação da reforma trabalhista e apresentou uma pauta de reivindicações ao candidato que foi incorparada ao seu plano de governo. “Está no programa da chapa Lula-Alckmin, pré-candidatos à presidência e vice, a diretriz de proteção trabalhista e representação sindical entregue pelas centrais”, afirma o assessor do Fórum das Centrais Sindicais, Clemente Ganz Lúcio.