Movimento sindical defende lockdown total e ampliação do auxílio
A CUT e as demais centrais sindicais promoveram uma live nesta quarta-feira (24) e defenderam a importância de uma paralisação total (lockdown nacional) de 21 dias e a necessidade de proteção social, além de ações para agilizar a vacinação em massa.
A paralisação das atividades, defendida pelo movimento sindical, por governadores e prefeitos em todo o país, enfrenta a fúria negacionista de Bolsonaro, que a pretexto de defender a economia, é contra qualquer tipo de isolamento social.
Sérgio Nobre, presidente da CUT, reforçou que, conforme atestam os cientistas, “a medida mais adequada para frear a pandemia é um lockdown nacional de 21 dias”. Ele ressaltou que para isso é preciso que o governo de condições, aprovando um auxílio emergencial digno. “O trabalhador sabe dos riscos de sair, mas vai porque precisa sobreviver e o auxílio emergencial não compra nada. É um desrespeito”, disse o dirigente se referindo aos valores definidos pelo governo para a nova fase, que vão de R$ 150 a R$ 375.
Live e protestos
No dia 24 de março, dia em que o país chegou a triste marca de 300 mil mortos, a CUT e demais centrais sindicais promoveram atos (com distanciamento) em todo o país e ações nas redes sociais reivindicando vacinas para todos, emprego e um auxílio emergencial de R$ 600.
Algumas propostas apresentadas pelo Fórum Nacional de Governadores, que reúne 21 governadores estaduais, convergem com as propostas das centrais. Uma delas é o lockdown por 21 dias, com amparo social aos trabalhadores, para que fiquem em casa.