Instituições alegam reorganização escolar do ensino público
A Rede Escola Pública e Universidade divulgou uma pesquisa em que avalia que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pode estar realizando uma reorganização escolar silenciosa este ano, ao contrário do que havia prometido no ano passado.
Segundo a instituição, neste ano foram feitas 70 mil matrículas a mais do que no ano passado na rede estadual de ensino. Entretanto, foi apurado que 2.800 salas foram fechadas em todo o estado de São Paulo, causando uma superlotação de salas.
Mara Cristina de Almeida, dirigente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que forma fechadas cerca de 100 salas de aula na região de Caieiras, Franco da Rocha, Mairiporã e Francisco Morato. “Outras escolas estão sob ameaça de fechamento há anos, mas continuam abertas por pressão da comunidade. Mesmo assim, vão deixando de fazer novas matrículas para as séries iniciais, num sinal de processo de fechamento futuro”, explica.
Na quarta-feira (6) alunos secundaristas fizeram um protesto contra a reorganização escolar e pela investigação do caso da merenda escolar. A polícia militar estava no ato e repreendeu os manifestantes.