Sindicatos defendem renda básica permanente
Em audiência remota com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, ontem (21), as centrais sindicais defenderam a continuidade e a ampliação do auxílio emergencial criado devido à pandemia. A centrais querem discutir também a adoção de um programa de renda básica permanente.
“Considerando os indicadores econômicos e sociais e as projeções até o final de 2020, que indicam uma profunda crise, é fundamental dar continuidade a luta por uma agenda de temas que protejam os trabalhadores, crie condições objetivas para o fortalecimento das entidades sindicais e colabore com a recuperação da economia, levando em conta a resolução de problemas estruturais presentes no país e que se mostraram mais sensíveis ao longo da crise atual”, afirmam as entidades.
O governo reluta sobre o tema. A área econômica admitiria a manutenção do auxílio apenas com valor menor, equivalente à metade do atual, que é de R$ 600. As centrais lembram que essa quantia permite a compra de apenas uma cesta básica com 13 itens alimentícios, calculada mensalmente pelo Dieese.
Os sindicalistas também reivindicam a ampliação das parcelas do seguro-desemprego “até o final do estado de calamidade pública, sem tempo de carência para aquisição do benefício”.
O documento inclui ainda uma “agenda para retomada da economia”.
Confira aqui a íntegra da nota, assinada pelos presidentes da CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT.