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Postado em: 01/04/2020 - 17h46 | CUT

Auxílio de R$ 600,00 ainda não foi assinado por Bolsonaro

O projeto de auxílio emergencial de R$ 600,00 durante três meses para os 24 milhões de trabalhadores informais poderem enfrentar o período sem renda durante o isolamento social para conter a pandemia de coronavírus foi aprovado de forma urgente na Câmara e no Senado, porém, ainda aguarda a assinatura de Bolsonaro.

Para piorar a situação, o governo prevê que o auxílio só comece a ser pago em 16 de abril, data de início dos pagamentos mensais a 13 milhões de beneficiários do Bolsa Família.

Ainda assim, o Ministério da Cidadania considera a data ambiciosa porque os técnicos ministeriais estão debatendo com os municípios como funcionará a inscrição de nomes no cadastro de beneficiários, já que o auxílio emergencial deverá ser pago também aos profissionais autônomos que não estão inscritos no Bolsa Família nem no Cadastro Único (CadÚnico).

O dinheiro deveria chegar imediatamente nas mãos de todos, inclusive nas mãos de outros milhões de trabalhadores que ficaram de fora deste primeiro auxílio emergencial. Nada justifica a demora na assinatura do Bolsonaro, critica a secretária de Políticas Sociais e Direitos Humanos da CUT Nacional, Jandyra Uehara, que lembra que a Central defende que todos os trabalhadores recebam o valor de um salário mínimo (R$ 1.045,00).

A dirigente diz que o governo tem informações e técnica para fazer esse dinheiro chegar rapidamente aos cadastrados no Bolsa Família, bem como retornar ao Programa as famílias que foram descredenciadas para que elas possam sobreviver a esta crise.

Arte: Edson Rimonatto/CUT