O ministro Teori Zavascki concedeu nesta quinta-feira (5) uma liminar de afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Com a ordem, ele está impedido de exercer atividades parlamentares.

A liminar foi concedida com base nas denúncias enviadas ao Supremo Tribunal Federal no final do ano passado, por Rodrigo Janot, procurador-geral da República, que apontam que Cunha agiu por 11 vezes para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo comentou a decisão. “É uma prova de que Eduardo Cunha usava o cargo com finalidades estranhas ao interesse público e de que no caso do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, usou o processo em benefício próprio”.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, defende que seja anulado o processo de impeachment contra a presidenta Dilma. Ele alegou que o afastamento de Cunha deslegitima a votação dos deputados.