Prática de reposição de peças no metrô deve continuar
O Tribunal de Contas de São Paulo concluiu que novos trens do Metrô de São Paulo devem acabar sendo utilizados para a reposição de peças em trens antigos. O Metrô, sob a administração de Geraldo Alckmin (PSFB), já vem realizando essa prática, chamada de canibalização, com trens que estão parados no pátio de Itaquera.
“O entendimento da Engenharia (do TCE) é de até o início de 2017 outros trens novos estarão na mesma situação de ‘fonte de peças’”, diz o órgão. Em reunião com o TCE, o Sindicato dos Metroviários apresentou uma lista com pelo menos 300 peças que estão em falta.
O Sindicato já denunciou a prática meses atrás e alega que a qualidade do serviço de transporte e a segurança dos passageiros correm riscos. “Determinadas peças que são reutilizadas já estão deterioradas ou desgastadas”, disse Alex Fernandes, o secretário-geral do sindicato. O governo paulista terá 15 dias para prestar esclarecimentos ao TCE a respeito do assunto.