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Postado em: 06/06/2019 - 18h07 | Redação

Transportes param no dia 14 de junho

O setor de transportes aderiu à greve geral marcada para o dia 14 de junho, contra a reforma da Previdência porposta pelo governo Bolsonaro.

Ontem (5), no lançamento da Frente Parlamentar Mista dos Trabalhadores em Transportes, no auditório da Câmara dos Deputados, mais de 500 dirigentes sindicais de diversas centrais se reuniram e juntos gritaram: “greve geral, greve geral, greve geral….”

O lançamento da frente teve a participação do presidente da CUT, Vagner Freitas, e dos representantes e presidentes das demais Centrais Sindicais, de confederações, federações e sindicatos de trabalhadores no setor, como a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores nos Transportes e Logística), filiada à CUT. A FPM é uma iniciativa do deputado Valdevan Noventa (PSC-SE), presidente licenciado do Sindicato dos Motoristas de São Paulo.

Vagner destacou a importância da criação da frente e da participação dos trabalhadores em transportes na greve geral. “É importante que os parlamentares e todos os brasileiros vejam e saibam que trabalhadores e trabalhadoras em transportes, bancos, aeroportos, fábricas, comércio, refinarias, em inúmeras categorias e ramos, no campo e na cidade, vão parar no dia 14 de junho, contra esse desmanche da previdência e da seguridade social”, afirmou o presidente da CUT.

Frente

A frente foi criada para defender as principais lutas dos trabalhadores no setor.  O objetivo é debater e ampliar as propostas de interesse dos trabalhadores e fortalecer o setor, para torná-lo melhor para quem trabalha e para quem usa.

No setor de transportes, há cinco milhões de trabalhadores assalariados, autônomos e informais, entre motoristas e áreas de apoio, que trabalham no transporte aéreo, marítimo, rodoviário e metroviário, de carga e de passageiros, urbano e no campo.

 

*Com informações da CUT