Margarida Alves recebe anistia política
Em agosto de 1983, Margarida Alves foi assassinada. Por 12 anos foi presidente do sindicato rural de Alagoa Grande, na Paraíba, e foi perseguida pelas denúncias que fazia contra usineiros da região. Ela lutava para que os trabalhadores do campo tivessem acesso a direitos como redução da jornada de trabalho e carteira assinada.
Na última quarta-feira (6), a Comissão de Anistia, ligada ao Ministério de Justiça, concedeu à Margarida um pedido de reparação, tornando-a anistiada política post-mortem.
Em sua homenagem, é realizada anualmente a Marcha das Margaridas, na qual as mulheres trabalhadoras se reúnem na luta por direitos e igualdade.