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Postado em: 27/11/2018 - 12h40 | Redação

16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

A campanha “16 dias de Ativismo” é uma mobilização anual, de iniciativa da  ONU que envolve a sociedade e o poder público, com o objetivo de conscientizar a população sobre os diversos tipos de agressão contra as mulheres. .

A campanha começou no dia 25 de novembro em todo o mundo –  Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Mulher –  e termina em 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No Brasil, a violência contra as mulheres tem atingido patamares alarmantes  – uma mulher é assassinada a cada 2 horas pelo fato de ser mulher.

“Somos precursoras nas lutas pelos direitos individuais e coletivos, trabalhistas e sociais. Somos defensoras dos Direitos Humanos e permaneceremos em Luta. Neste 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, nós mulheres das Centrais Sindicais reafirmamos nosso compromisso no combate a todas as formas de violência e discriminação contra às mulheres”, expressa nota do Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais.

 Origem

Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil.

No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, de acordo com a Procuradoria Especial da Mulher. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.

A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas” e assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.