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Postado em: 13/09/2016 - 13h14 | Redação

Químicos debatem racismo nas fábricas

O Sindicato dos Químicos promove nesta terça (13) o debate “ Diálogo Social para Promoção da Igualdade Racial nas Empresas do Setor Químico”, em conjunto com Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico).

Na parte da manhã o encontro contou com a participação de Edvaldo Mendes Araújo, o Zulu, da Fundação Pedro Calmon, de Salvador. Ele lembrou que o Brasil viveu quase 400 anos de escravidão patrocinada pelo Estado brasileiro. “Escravidão não é só trabalho sem remuneração. É a perda da dignidade humana. Não é possível construir a democracia de maneira plena sem combater o racismo e promover a igualdade, mas essa tarefa é árdua. O racismo no Brasil não é fácil de se identificar e não é fácil de se combater”, alertou.  Para Zulu, as cotas nas universidades públicas são a única forma de democratizar a educação.

O diretor do Formação do Sindicato, Geraldo Guimarães, lembrou que quase não existem negros em cargos de destaque nas empresas. “Os patrões costumam justificar a falta de negros nas empresas dizendo que eles não são qualificados, o que é uma inverdade, já que essa realidade vem mudando nos últimos anos.

Na parte da tarde o debate contará com a participação de empresas do ramo químico.