Categoria conquista reajuste de 8,5%
Os trabalhadores do setor químico aprovaram por unanimidade, em assembleia realizada no dia 10 de novembro, a proposta de reajuste de 8,5% para todas as faixas salariais até o teto de R$ 7.929,13.
O reajuste, que garante a reposição integral da inflação, de acordo com o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), do IBGE, será pago em duas parcelas.
A primeira corresponde a 6% e será paga em 1º de novembro. Para os salários superiores ao teto de R$ 7.929,13, o reajuste foi fixado em R$ 475,83.
A segunda parcela que complementa o INPC (2,50%) será paga em 1º de junho. Para os salários superiores ao teto, o reajuste será fixo, no valor de R$ 198,15.
A PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) mínima para empresas que não têm um programa próprio foi mantida. “Diante do cenário econômico atual, consideramos que o acordo foi positivo. Outras categorias, mesmo fazendo greve, fecharam acordos abaixo da inflação”, avaliou Osvaldo Bezerra, coordenador geral do Sindicato.
PLR
- R$ 930,00 para empresas com até 49 trabalhadores
- R$ 1.030,00 para empresas com 50 trabalhadores ou mais
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- Passa de R$ 1.354,41 para R$ 1.435,67 em 1º de novembro de 2016 e para R$ 1.469,53 em 1º de junho de 2017 (empresas com até 49 trabalhadores).
- Passa de R$ 1.388,39 para R$ 1.471,69 em 1º de novembro de 2016 e para R$ 1.506,40 em 1º de junho de 2017 (empresas com 50 trabalhadores ou mais).