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Postado em: 07/02/2017 - 15h40 | Redação

Erro eleva custo do monotrilho em R$ 14,5 mi

O Metrô de São Paulo retomou a construção do trecho do monotrilho Morumbi (Linha 17- Ouro) e onerou o valor do contrato com o consórcio em R$ 14,5 milhões.

A justificativa da estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) para o reajuste foi um “erro de digitação” na planilha de serviços e preços da conclusão das estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan da Linha 17, na zona sul paulistana.

O novo contrato que é 19,5% mais caro (subiu de R$ 74,2 milhões para R$ 88,7 milhões) foi assinado  com o consórcio TIDP, formado pelas empresas Tiisa Infraestrutura e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. após o rompimento com o consórcio Andrade Gutierrez e CR Almeida.

Em nota, o Metrô afirmou que o aditivo de 19,5% no contrato com o consórcio TIDP “está dentro do limite permitido pela lei 8.666”, que é de 25% do valor total do contrato, e que “a medida compreende a inclusão de novos serviços e adequação de outros necessários à conclusão da obra”.

Esse aditivo, segundo a estatal, “foi ocasionado pelo erro de digitação de um dos mais de 300 itens” da planilha de serviços e preços. O Metrô afirma ainda que a contratação do consórcio TIDP sem licitação “é legal” e que ocorreu após o consórcio da Andrade e da CR Almeida “abandonar os trabalhos em janeiro de 2016, prejudicando a continuidade da obra”.