Temer quer o fim do trabalho decente
A reforma trabalhista que o governo Michel Temer (PMDB) quer aprovar visa ao fim dos direitos dos trabalhadores. Como todos sabem, o atual presidente não foi eleito pelo povo e conseguiu subir ao poder graças ao apoio da bancada patronal, que agora cobra dele as tais “reformas” na legislação trabalhista.
A reforma proposta por seu governo altera mais de 100 itens da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), deixa os trabalhadores muito vulneráveis e desprotegidos, tira completamente o poder de negociação das mãos dos sindicatos e dificulta muito as futuras ações trabalhistas.
Muitas das conquistas que os trabalhadores têm hoje são fruto da CLT, e outras tantas existem graças aos acordos coletivos de cada categoria. Nas negociações anuais, realizadas pelos sindicatos, discutem-se as especificidades de cada categoria, e muitos avanços no mundo do trabalho surgem a partir dessas negociações mediadas pelos respectivos sindicatos.
Uma das propostas do governo é a livre negociação entre patrões e empregados, em detrimento da lei e sem a participação do sindicato. Isso significa dizer que, para o governo, os trabalhadores de uma determinada fábrica têm condições de sentar com os patrões para discutir o reajuste salarial, a jornada de trabalho e os problemas de segurança e saúde.
Confira algumas das propostas que atacam os direitos dos trabalhadores: