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Postado em: 30/05/2017 - 11h34 | Redação

Rio reúne mais de 150 mil por diretas já

Mais de 100 mil pessoas participaram do ato pelas diretas já, no Rio de Janeiro, em 28 de maio, que contou com shows musicais de Caetano Veloso, Milton Nascimento, Mano Brown, Mart’nália, Otto, Maria Gadú e com a participação dos atores Vagner Moura, Osmar Prado, Antonio Pitanga, Bemvindo Sequeira e muitos outros. 

O show foi intercalado por discursos e pelo coro de “Fora, Temer” e “Diretas já” entoado pelo público. 

Wagner Moura, que no ano passado se posicionou fortemente contra o golpe que levou Temer à presidência, foi um dos mais aplaudidos. “Não é possível Temer continuar, nem esse Congresso escolher o substituto. Pode não ser ilegal, mas é imoral e ilegítimo; e o ovo da serpente são essas reformas trabalhista e previdenciária”, afirmou o ator. A poetisa e atriz Elisa Lucinda disse: “Estamos sendo violentados”.

Gregório Duvivier lembrou que um Congresso com a maioria sendo investigada por crime de corrupção não tem moral para eleger um novo presidente. “Temos um presidente ilegítimo, impopular e criminosos. Só as eleições diretas vão tirar o País desse buraco”, completou.

O coordenador da Frente Povo Sem Medo, Guilherme Boulos, reafirmou a importância da mobilização popular para resgatar a normalidade democrática no País. “O movimento por diretas já é maior que os partidos de esquerda, ele representa 85% dos brasileiros, que querem escolher seu presidente. Hoje o grito é em Copacabana, mas vai tomar o País nas próximas semanas”, afirmou Boulos.

Reforma

As intenções do presidente golpista Temer e de sua base aliada são cada vez mais claras. Nem mesmo a delação da JBS e as gravações que comprovam a participação em esquemas de corrupção do presidente Temer e do presidente do PSDB, Aécio Neves, ao lado de inúmeros outros políticos do PMDB e do PSDB, foram capazes de barrar as investidas do governo contra a população brasileira.

Mesmo em meio aos protestos que tomaram conta do País, o Senado tentou retomar o calendário de análise da reforma trabalhista, sob o protesto da oposição. Nesta semana, governistas pretendem colocar a proposta em votação novamente e a oposição promete barrá-la.