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Postado em: 20/09/2017 - 11h32 | Redação

CUT lança campanha para denunciar traidores do povo

A CUT está distribuindo pelo País um conjunto de materiais de propaganda (impressos e virtuais) para denunciar os políticos (deputados e senadores) que votaram em projetos que retiram direitos sociais e trabalhistas.

As fotos e os nomes desses parlamentares já circulam em cidades paulistas estampados em cartazes, lambe-lambes (pôsteres para muros), em memes nas redes sociais e num jornal impresso. O objetivo da Central é incentivar a população a não votar mais nesses parlamentares.

Uma das cidades que já recebeu esse material é Mogi das Cruzes, que sediou na manhã desta terça-feira (19) um encontro de militantes na sede do Sindicato dos Bancários da região. “Vamos denunciar esses traidores e traidoras para evitar que sejam reeleitos. Esse trabalho de denúncia tem de começar agora”, afirmou Douglas Izzo, presidente da CUT-SP, ao anunciar o lançamento da campanha.

Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, lembrou que o golpe contra a presidenta Dilma, cujo impeachment deu início ao processo de exclusão social que ocorre atualmente, foi orquestrado pelo Congresso Nacional. “Quantos desses parlamentares são representantes da classe trabalhadora?”, provocou, para destacar a importância de renovação do Congresso.

Vagner afirmou que a CUT, nos dois últimos anos, realizou as maiores mobilizações operárias da história do Brasil. “Vocês se dão conta de que participaram das duas maiores greves gerais do País? Coloquem isso na biografia de vocês: estamos participando de um momento histórico e estamos nos posicionando do lado certo”, disse, em referência às manifestações de rua e as paralisações nacionais dos dias 28 de abril e 30 de junho.

“Estou muito mais otimista agora com a possibilidade de a gente sair dessa crise. Sei que estamos numa situação difícil, mas estamos com a faca e o queijo na mão para darmos início à reconstrução”, falou o presidente nacional da CUT. Para ele, além das demonstrações de organização já dadas, a unidade atual das esquerdas é outra razão para o otimismo.

 

*Com informações da CUT