Escolas de samba protestam na avenida
As escolas de samba Beija-Flor, Tuiuti e Mangueira, do Rio de Janeiro, levaram para a avenida enredos que criticaram a política adotada no País.
A Beija-Flor levou trapos e ratos à avenida para encenar a miséria e a corrupção dos políticos. A Tuiuti retratou os patos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e com fantoches mostrou a população sendo manipulada para derrubar a ex-presidenta, Dilma. Também abordou a corrupção, e o presidente golpista foi retratado como um vampiro que suga o suor do povo. Já a Mangueira criticou o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, por cortar verbas do Carnaval carioca. Um dos carros trouxe a frase “Prefeito, pecado é não brincar o Carnaval”. Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal.
Os protestos também apareceram em blocos de Salvador, Recife e de outras cidades.
Em São Paulo, a Império da Casa Verde deu seu recado. O enredo “O povo: a nobreza real” sugeriu a revolução social para tirar o povo da dominação. Integrantes da escola bateram panelas em referência aos protestos que culminaram com o impeachment de Dilma.