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Postado em: 27/03/2018 - 12h01 | Redação

Patrões adiam negociação do setor farmacêutico

Os patrões enrolaram para marcar a negociação, com o claro objetivo de desmobilizar os trabalhadores e, na última hora, adiaram a data.  A primeira rodada de negociação com os patrões foi remarcada para o dia 3 de abril.

Mas o Sindicato está de olho e já agendou uma assembleia com a categoria para definir os rumos desta campanha salarial.  A assembleia será dia 7 (sábado), às 10h, no Sindicato (Rua Tamandaré, 348- Liberdade).   

Os farmacêuticos estão lutando por um reajuste de 5%, que garante um ganho real de aproximadamente 3%, levando-se em conta a estimativa da inflação calculada pelo INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1,81% para a data-base de 1º de abril.

Além do reajuste salarial e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), esta campanha está muito focada na garantia dos direitos e no fortalecimento das negociações sindicais. 

Este ano o setor negocia apenas as cláusulas econômicas. As sociais foram renovadas no ano passado por dois anos, garantindo a ultratividade do acordo.  “Diante do momento em que vivemos hoje no País, com investidas patronais e governamentais contra os nossos direitos, ter uma Convenção Coletiva garantida é, sem dúvida, um grande ganho”, avalia Edson Passoni, secretário Jurídico do Sindicato.

A nova legislação trabalhista, em vigor desde novembro, altera mais de 100 itens da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) para pior e retira inúmeros direitos dos trabalhadores. “O setor está protegido pela Convenção, que é uma das melhores do País e está acima dessa lei, mas é preciso fiscalizar e denunciar patrões espertinhos que tentam burlar a lei”, diz Passoni. 

O sindicalista aconselha aos trabalhadores que em caso de dúvidas ou irregularidades busquem orientação no Sindicato.

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Reajuste de 5%

Piso de 1.711

PLR mínima de R$ 3.422 (dois pisos)

Cesta básica de R$ 360