GT farmacêutico discute reforma trabalhista
Dirigentes da Fetquim/CUT (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) e da Fequinfar, que é ligada a Força Sindical se reuniram ontem (22) na sede do Sindusfarma (sindicato dos empresários) para instaurar o grupo de trabalho que vai discutir os impactos da reforma trabalhista.
Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma, disse que o desafio é de ambos os lados. “Nosso desafio é deixar as cláusulas da próxima convenção coletiva da categoria bem claras, vamos melhorar nossas relações de trabalho para não ter um monte de coisas para a Justiça do Trabalho”, adiantou.
Nilza Almeida, secretária de comunicação da Fetquim lembrou que os sindicatos já tinham a prerrogativa de negociar acima da lei e fechar acordos melhores do que prevê a lei trabalhista. “Nós mesmos já fizemos isso aqui, mas essa reforma contempla a possibilidade de retroceder e é isto que queremos impedir”.
Airton Cano, coordenador político da Fetquim, expôs a dificuldade junto a empresas e alguns departamentos de recursos humanos que não se dispõem a negociar “O Brasil inteiro está de olho nas nossas negociações aqui em São Paulo”, lembrou.
Nova reunião do grupo de trabalho está agendada para o dia 13 de julho.
*Com informações da Fetquim