Trabalho: ainda a discriminação
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) lançou, dia 10 de maio, o segundo Informe Global sobre a Discriminação no Trabalho. Há progressos no combate à discriminação, mas ainda acontecem discriminações por gênero, raça e religião. Há também aumento da discriminação contra jovens, pessoas idosas, portadoras de deficiência, portadores de HIV/Aids e imigrantes. Surge, ainda, um novo tipo de discriminação contra pessoas com predisposição genética a sofrer de doenças.
A discriminação de raça teve queda no Brasil e na África do Sul, mas segue presente em muitos outros países. A OIT destaca no Brasil a atuação de uma secretaria especial criada pelo governo federal, encarregada das políticas de promoção da igualdade racial.
O combate à discriminação é prejudicado, segundo a OIT, pela dificuldade de se obter assistência jurídica quando esses casos são denunciados. Outro fator é o temor que os trabalhadores, em sua maioria de baixa renda, têm de sofrer represálias e a falta de confianças dessas pessoas no sistema judicial.
Para a OIT há a necessidade de uma legislação eficaz que seja de fato aplicada no combate à discriminação.