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Postado em: 31/03/2005 - 08h00 | Redação

Redução da jornada: histórico de lutas

Faz parte do histórico de lutas do movimento sindical, no Brasil e no mundo, a busca da redução da jornada de trabalho, sem redução nos salários, como medida efetiva para gerar novos postos de trabalho.

Houve um tempo, no começo do século passado, em que homens, mulheres e até crianças trabalhavam de 12 a 14 horas por dia, sem nenhum direito. Apesar de constar em lei hoje, foi preciso muita luta, custou vidas a regulamentação da jornada de trabalho.

Aliás todos os direitos dos trabalhadores, como férias, 13º salários e aposentadoria, entre outros, só passaram a ser lei depois de muita luta dos trabalhadores. Nada na CLT foi concedido por benevolência de qualquer governante.

Agora, os químicos saem na frente mais uma vez ao garantir em sua negociação salarial a redução da jornada de trabalho para 42 horas semanais para o setor farmacêutico. É preciso, urgente, ampliar esta conquista para toda a categoria. Mas isso demanda a disposição de lutas, a atuação de todos os tralbalhadores.

Já é um avanço, um exemplo a ser seguido. Basta lembrar que os químicos, farmacêuticos e plásticos foram os primeiros, em 1985, a conquistar  a redução da jornada de trabalho de 48h para 44h semanais, sem redução nos salários. Direito este que só veio a constar como lei a partir de 1988, com a constituinte daquele ano.

É assim que se avança nas conquistas. Agora, o setor farmacêutico, com data-base em abril, tem um novo desafio pela frente. As questões gerais da categoria e dos trabalhadores como um todo continuam as mesmas; daí a importância da união, do sentimento de classe tão importante e necessário nesses tempos de reformas.

Diretoria Colegiada